A Capella Sanctæ Crucis é um laboratório profissional de estudo e interpretação de polifonia portuguesa criado por Tiago Simas Freire em 2012. É um trabalho que estabelece pontes entre a investigação científica e a busca de um resultado sonoro que reanime o valor do património musical português que permanece pouco conhecido.
Nasceu como imagem sonora do doutoramento de Tiago Simas Freire, inserido no vasto projecto multidisciplinar “Mundos e Fundos” do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra (CECH-UC), em colaboração com o Conservatório Superior de Lyon e a Universidade de Lyon. E com a consolidação da sua excelência musical e da sua colaboração com o CECH-UC, a Capella SC fortalece e prossegue o seu trabalho de descoberta, estudo e partilha de um património sonoro precioso. Em 2017 é lançado o seu primeiro projecto discográfico “Zuguambé” pela prestigiada editora Harmonia Mundi, e Tiago Simas Freire recebe o título de Doutor em Música e Musicologia.
Uma equipa fiel reúne músicos diplomados em grandes centros europeus de estudo de repertórios antigos: Conservatórios Superiores de Lyon, de Haia e de Amsterdão, as Escolas Superiores de Música de Barcelona (ESMUC), Genebra (HEM), Porto (ESMAE) e a Schola Cantorum em Basileia.
O agrupamento deve o seu nome à capela do extinto Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, de onde são provenientes os manuscritos musicais sobre os quais o cerne do trabalho é elaborado. Trabalhando principalmente sobre fontes musicais inéditas da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC), a Capella SC contribui para a pesquisa sonora das origens do Barroco Musical Português, no seu contexto ibérico e europeu.
Dos numerosos manuscritos inéditos conservados na BGUC são decifradas e interpretadas músicas surpreendentes e sumptuosas oscilando entre os universos sacro e profano. Após mais de 350 anos de silêncio, estes tesouros esquecidos, estes monumentos musicais, podem finalmente ser (re)escutados.
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